Estratégias de conservaçao da floresta amazônica brasileira : importância das unidades de conservaçao e das florestas privadas na reduçao do desmantamento
Autoría
Fecha
Palabra(s) clave
Editorial
ISBN
Resumen
Tesis dirigida por Francisco Borja; tutor: Marlon Costa de Menezes. A partir da década de 1970, a Amazônia brasileira tem passado por um processo de colonização que teve como consequência a redução da cobertura vegetal em favor de atividades de uso do solo tais como a agricultura e a pecuária. Apesar disso, ainda existem grandes áreas de floresta em pé, algumas delas transformadas em unidades de conservação, como estratégia brasileira para a conservação da natureza. A Terra do Meio, na Amazônia paraense é uma das mais extensas regiões contínuas de áreas protegidas significando um freio para o avanço do desmatamento. A população tradicional que mora na região tem desenvolvido um modo de vida baseado no uso sustentável dos recursos naturais, onde a manutenção das florestas é essencial para o desenvolvimento sócio-econômico. Em outras áreas, a agricultura familiar tem se revelado compatível com a conservação das florestas, pois o sistema de trabalho garante a preservação de parte das florestas privadas que compõem as pequenas propriedades. Ambos os esforços merecem ser recompensados através dos distintos programas de pagamento por serviços ambientais, pela proteção que oferecem aos processos ecológicos que possibilitam o funcionamento dos ecossistemas, garantindo os serviços essenciais que os mesmos brindam a humanidade. O REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação) a nível internacional e o PROAMBIENTE (Programa de Desenvolvimento Socioambiental da Produção Familiar Rural na Amazônia)no Brasil são alguns dos mecanismos propostos para compensar economicamente as iniciativas de desmatamento evitado. O papel das unidades de conservação da Terra do Meio e o desmatamento evitado nas propriedades de agricultores familiares contribuem de forma efetiva para a redução das emissões de gases do efeito estufa e merecem ser fomentadas através de políticas de pagamento por serviços ambientais.
Tesis dirigida por Francisco Borja; tutor: Marlon Costa de Menezes. A partir da década de 1970, a Amazônia brasileira tem passado por um processo de colonização que teve como consequência a redução da cobertura vegetal em favor de atividades de uso do solo tais como a agricultura e a pecuária. Apesar disso, ainda existem grandes áreas de floresta em pé, algumas delas transformadas em unidades de conservação, como estratégia brasileira para a conservação da natureza. A Terra do Meio, na Amazônia paraense é uma das mais extensas regiões contínuas de áreas protegidas significando um freio para o avanço do desmatamento. A população tradicional que mora na região tem desenvolvido um modo de vida baseado no uso sustentável dos recursos naturais, onde a manutenção das florestas é essencial para o desenvolvimento sócio-econômico. Em outras áreas, a agricultura familiar tem se revelado compatível com a conservação das florestas, pois o sistema de trabalho garante a preservação de parte das florestas privadas que compõem as pequenas propriedades. Ambos os esforços merecem ser recompensados através dos distintos programas de pagamento por serviços ambientais, pela proteção que oferecem aos processos ecológicos que possibilitam o funcionamento dos ecossistemas, garantindo os serviços essenciais que os mesmos brindam a humanidade. O REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação) a nível internacional e o PROAMBIENTE (Programa de Desenvolvimento Socioambiental da Produção Familiar Rural na Amazônia)no Brasil são alguns dos mecanismos propostos para compensar economicamente as iniciativas de desmatamento evitado. O papel das unidades de conservação da Terra do Meio e o desmatamento evitado nas propriedades de agricultores familiares contribuem de forma efetiva para a redução das emissões de gases do efeito estufa e merecem ser fomentadas através de políticas de pagamento por serviços ambientais.